
Já nos é sabido, que a constância por si só não produz coisa alguma, ela precisa ser em algo, sendo assim, é preciso SER constante no bem ou no mal, constância requer movimento, e esse movimento ou é para a virtude (constância no Bem) ou é ara o vício (constância no mal).
A constância no mal, produz a insegurança, o afastamento das relações, a desvalorização das pessoas e daquilo que pode contribuir para o nosso amadurecimento, gera o enrijecimento do pensamento, a confusão na hierarquia dos valores.
Já a constância no bem, gera o amadurecimento da personalidade, a ampliação da percepção da realidade, o crescimento no empenho cotidiano, o fortalecimento diante das contrariedades, o serviço despretensioso e gera a esperança!
A esperança, como nos ensina Papa Francisco: “Com efeito, a esperança é “como lançar a âncora até a outra margem” e agarrar-se à corda. Mas “não somente nós”, toda a Criação “na esperança será libertada”, entrará na glória dos filhos de Deus. E também nós que possuímos as “primícias do Espírito”, o penhor, “gememos interiormente esperando a adoção”.
A esperança é este viver em tensão, sempre; saber que não podemos fazer o ninho aqui: a vida do cristão é “em tensão por”. Se um cristão perde esta perspectiva, a sua vida se torna estática e as coisas que não se movem, se corrompem. Pensemos na água: quando a água está parada, não corre, não se move, se corrompe. Um cristão que não é capaz de ser propenso, de estar em tensão pela outra margem, falta alguma coisa: acabará corrompido. Para ele, a vida cristã será uma doutrina filosófica, viverá assim, dirá que é fé, mas sem esperança.”
Vivamos, portanto, está tensão! De uma vida movida pela constância no bem, que não tira de nossas vidas as contrariedades ou problemas, mas nos dá a possibilidade de estarmos sempre ancorados, amparados à outra margem, à outra realidade, ao projeto de Deus para cada um de nós, estarmos sempre sustentados pela segurança da promessa que o próprio Deus nos fez e que se cumpre a cada instante, até que se cumprirá por toda a eternidade!
Missionária – Amanda Barbosa da Costa